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QUAL A IMPORTÂNCIA DA MISSIOLOGIA PARA O CRISTÃO.

 Quando se fala de missões em boa parte das igrejas evangélicas hoje, a tendência é um desconhecimento quase que geral. Isso acontece devido ao fato de que na personalidade da Igreja não comportar tanto essa idéia, pois foi gradativamente sendo colocada em segundo e terceiro planos.
Missões na Igreja Primitiva era o centro das atenções, era o objetivo da novel igreja formada por Cristo e seqüenciada pelos discípulos. Uma dos grandes missionários da era apostólica foi o Paulo, ou antes, como era mais conhecido como Saulo de Tarso. Sua missão consistia levar a mensagem de Cristo até os “confins da terra”. Pretendia com isso obedecer incisivamente a Grande Comissão: “Ide... pregai... ensinai” (Mc 16.15-18; Mt 28.19-20), tão bem repassada por Seu Mestre, Jesus Cristo, o nazareno.
 


Conceito, histórico e importância dA missiologia


      Conceito



Para se conceituar Missiologia é necessário primeiro recorrer ao sentido etimológico do termo.

   a) Missão – De acordo com os especialistas na área missionária, esse termo seria empregado à Obra que Deus realizou no Calvário por intermédio de Jesus Cristo, Seu Filho Unigênito com o fim de morrer pela humanidade proporcionando-lhe uma oportunidade de remir-se do pecado (amartia), e reconciliar-se com Ele através da graça favorecida na Cruz e constatada na ressurreição ao terceiro dia. Então Missão seria a tarefa pertinente a Deus para a Salvação da humanidade por intermédio do sacrifico do Cordeiro (Cristo) que foi oferecido como sacrifico pelos pecados da humanidade.

   b) Missões – seria a tarefa entregue à Igreja (na sua continuidade ao longo do tempo até hoje) para a disseminação da Palavra de Deus aos povos de todas as nações no mundo para que tenham conhecimento da salvação e de como se apropriarem dela. A base para missões é o Salvador que morreu na Cruz do Calvário e que ressuscitou ao terceiro dia constatando de fato o cumprimento das profecias vaticinadas no Velho Testamento de que Ele seria o Messias de Deus para ser o Salvador da humanidade.

   c) Missiologia – [Do lat. missio, missão+logia, estudo sistemático] Ciência que tem por objetivo o estudo do cumprimento da grande Comissão que o Senhor Jesus entregou à sua Igreja. A missiologia dedica-se, principalmente, ao caráter transcultural da tarefa evangelizadora (Claudionor, 1998:215).

   d) Missionário – é o vocacionado, separado, preparado e enviado como pregoeiro das boas novas do Evangelho à terras  e povos distantes que não tiveram a oportunidade de conhecer quem é Deus, sua vontade, seu Filho Jesus Cristo como Salvador e remidor da humanidade.

   e) Missio Dei – A missão de Deus.

Questionamentos há que são levantados de “Por quê Deus não destruiu o homem quando teve chance, sendo apenas um casal?”. A resposta está no fato evidente de que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança e com grande amor o fez obra máxima de sua criação. Destruí-lo simplesmente não satisfaria a sua justiça, santidade e principalmente o seu amor. Como um pai à busca de seu filho pródigo, foi assim que Deus fez, e nesta busca, tornou-se uma Missão que Ele próprio teria que desenvolver até recobrar por espontaneidade esse homem à Sua comunhão original. 

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PREPARAÇÃO PARA O CRISTIANISMO



KAIROS


A vinda de Jesus se deu num momento especial da história em que tudo estava preparado. Segundo Paulo nem sempre existe a possibilidade de acontecer o que, por exemplo, aconteceu no aparecimento de Jesus, o Cristo. Paulo fala de kairo,j, para descrever o sentimento de que o tempo estava pronto, maduro, ou preparado.

O grego tem dois vocábulos para tempo cro,noj e kairo,j. Cro,noj é o tempo do relógio, que se pode medir (ex.: cronologia, cronômetro); Kairo,j não tem nada haver com o tempo quantitativo, mas se refere ao tempo qualitativo da ocasião, o tempo certo. Quando se fala de kairo,j se quer indicar que alguma coisa aconteceu tornando possíveis ou impossíveis certas ações.

Todos nós experimentamos momentos em nossas vidas quando sentimos que agora é o tempo certo para agirmos, que já estamos suficientemente maduros, que podemos tomar decisões. Foi nesse sentido que Paulo e a Igreja Primitiva falaram de kairo,j, o tempo certo para a vinda de Cristo. A Igreja Primitiva e Paulo, até certo ponto, tentaram mostrar que por esse tempo era o tempo certo, e de que maneira o seu aparecimento tinha sido possibilitado por uma constelação providencial de fatores.  ( intervenção sobrenatural)

Vamos examinar a preparação para a teologia cristã na situação do mundo no qual Jesus veio, partindo de um ponto de vista teológico. Não é como se a revelação de Cristo caísse do céu como uma pedra, como alguns teólogos parecem acreditar. Há de fato um poder revelador universal perpassando a história toda e preparando-a para o que o cristianismo considera a revelação final.



O UNIVERSALISMO DO IMPÉRIO ROMANO


O evento do Novo Testamento surgiu na época do universalismo do Império Romano. Negativamente isso significa o desmoronamento das religiões e das culturas nacionais. Positivamente, fortalecia a idéia de que a humanidade podia ser concebida como um todo.

O Império Romano produziu clara consciência de história mundial, em contraste com histórias nacionais acidentais. A história mundial não era apenas um propósito a ser alcançado na história, no sentido dos profetas – tornara-se uma realidade empírica. É esse o sentido positivo de Roma. Essa cidade representava a monarquia universal na qual se unia todo o mundo conhecido.

Essa idéia foi absorvida pela Igreja Romana e aplicado ao papa – ainda permanece nessa igreja. Roma ainda reivindica o poder monárquico sobre o mundo inteiro, seguindo o ideal do império romano. É importante observar que a Igreja de Roma é romana. O desenvolvimento dessa igreja não foi influenciado apenas pelo cristianismo, mas também pelo império romano, por sua grandiosidade e por sua idéia de lei. A Igreja Romana tornou-se a herdeira do Império Romano. Quando formos avaliar a Igreja Romana, devemos nos perguntar: quantos elementos romanos ainda persistem nela, e até que ponto são válidos hoje em nossa cultura? O mesmo processo se aplica aos conceitos filosóficos gregos que criaram o dogma cristão. Até que ponto são válidos hoje em dia?


Quem Foi Ambrósio

Através desse estudo vamos saber Quem Foi Ambrósio.


AMBRÓSIO



Ambrósio nasceu em Trier (339), seu pai era prefeito da Gália (França) e seus pais eram cristãos. Seguiu as pisadas do seu pai e tornou-se um governador de província na Itália.

Em 374 houve um conflito quanto ao apontamento do novo bispo de Milão e Ambrósio foi escolhido como um leigo. Na época, era apenas um catecúmeno, preparando-se para o batismo, isto era normal na Igreja do século IV  para aqueles do ofício público, e, portanto, sujeitos a submeter pessoas à morte, atrasar o batismo. Uma vez  que o batismo era visto como um lavar externo de todos os pecados, era melhor adiá-lo até que os perigos morais do ofício público houvessem passado. Devotou-se seriamente a sua nova tarefa e tornou-se o maior Líder da Igreja Ocidental do séc. IV.

Ambrósio lutou firmemente e com sucesso pelo estabelecimento da ortodoxia nicena. Nos vinte anos anteriores os imperadores haviam favorecido um cristianismo menos dogmático, mais aberto às idéias de Ário. Encabeçou a luta pela igreja baseada firmemente sobre a verdade da deidade de Jesus Cristo. Ambrósio morreu em 397.

Ambrósio foi um pregador talentoso e popular. Introduziu do oriente o método da alegoria. Esta abordagem da Bíblia, que tornou o Antigo Testamento um livro “espiritual” agradando aos platonistas, preparou o caminho para a conversão de Agostinho em Milão.

Ele trouxe do oriente a recém-desenvolvida ênfase na transformação ou conversão do pão e do vinho no culto de santa ceia. Isto levou, no devido tempo, à doutrina da transubstanciação, definida no Quarto Concílio de Latrão (1215).

Ambrósio também preparou o caminho para o ensino de Agostinho sobre a queda e o pecado original: “Em Adão eu caí, em Adão eu fui expulso do Paraíso, em Adão eu morri... culpado como eu fui em Adão, agora eu sou justificado em Cristo” [A Morte de Sátiro 2:6].

Destacou-se em seus procedimentos com a corte imperial. Estabeleceu princípios importantes de independência da igreja e dos deveres dos governantes cristãos, que seriam desenvolvidos na Idade Média. Três conflitos principais com a corte ilustram estes princípios:

1.    Um altar e uma estátua pagãos de Vitória haviam sido removidos da casa do Senado em Roma. Dois anos depois (384), um importante orador retórico neoplatonista de nome Symacus, parente distante, escreveu uma petição ao recém apontado imperador Valentiniano. Ele insistia com uma tolerância ao paganismo e com a restauração à estátua da Vitória. O imperador ficou inclinado a ceder, mas Ambrósio escreveu-lhe em termos nada ambíguos, enfatizando que um cristão não poderia apoiar o paganismo. Valentiniano cedeu, mas sua mãe, Justina, que apoiava o partido “ariano” (isto é, não-niceno), ficou determinada a vingar-se de Ambrósio.

2.    Em 385 e 386 houve tentativa pela corte imperial para forçar Ambrósio a entregar um edifício da igreja aos não-nicenos, Ambrósio recusou. Argumentou que as coisas de Deus devem ser rendidas a Deus, não a César, e isto inclui os prédios da igreja. Ambrósio enfrentou a imperatriz, organizando uma ocupação de protesto na igreja em disputa e anunciando sua prontidão de aceitar o martírio. Foi nesta época que ele introduziu no ocidente a prática de canto de hinos congregacionais para alimentar o espírito da congregação ocupando a igreja. A imperatriz cedeu.

3.    Finalmente em 390, o imperador Teodósio, que havia convocado o Concílio de Constantinopla em 381, ordenou um massacre brutal de milhares de cidadãos de Tessalônica, em seguida a um distúrbio que houve ali. Teodósio pertencia à congregação de Ambrósio, que viu isto como uma matéria pastoral. Escreveu ao imperador uma carta discreta exigindo dele fazer penitência ou ser excomungado. Teodósio, que havia tentado cancelar a ordem e se arrependido de suas ações, cedeu e apareceu na igreja como um penitente, aceitou a repreensão de Ambrósio e as relações entre eles tornaram-se cordiais.


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Estudo sobre filosofia cristâ

Filosofia Cristâ


Vamos estudar um pouco sobre filosofia





Religião é nossa consciência da responsabilidade moral:


Immanuel Kant defendeu a ideia de que a religião está arraigada
na consciência de nossa responsabilidade moral. Durante nossa
vida terrena, somos repetidamente confrontados com o “deves”
misterioso, o imperativo categórico que nos ordena a fazer
aquilo que é moralmente correto ou justificável.11 O ego procura
desculpar-se e escapar da tirania desse amo tão severo, mas
nunca é bem-sucedido na tentativa de silenciar essa voz acusadora.
A religião é o resultado do reconhecimento dessa autoridade por
parte do ser humano.

A religião está relacionada com nosso caráter emocional:
a condição religiosa se dá porque o ser humano é capaz de
compreender que o Universo é grande diante de poderes que são
imensamente maiores que os seus próprios. O relacionamento
entre a humanidade e a natureza é recíproco; em sua imaginação
simplista, o ser humano supõe que este mundo fantástico está
cheio de poderes amigos e hostis.12

Religião é o sentimento humano com relação às coisas de caráter
último: há ainda afirmações que identificam a religião como
o modo de a humanidade expressar seus sentimentos sobre coisas
de caráter último. Friedrich Schleiermacher, teólogo alemão do
início do século XIX, deixou-nos uma nota de grande influência
quando conceituou religião como “um sentimento de dependência
absoluta”

Religião é consciência do transcendental: para entender o significado
da frase, é bom definirmos os termos, pois transcendente
pode significar duas coisas:
1. Diz-se que algo é transcendente se vai além, ou se é algo mais,
do que a consciência imediata de alguém.15
2. Algo é transcendente no sentido religioso quando é recebido
pelo indivíduo como possuindo um caráter último. No dizer de
Paul Tillich, é aquilo que toca a pessoa incondicionalmente e
que não se pode controlar.




A experiência religiosa, como expressão mais radical do ser humano
diante da realidade de sua existência, é estruturante. Em outras palavras,
a experiência religiosa é a espinha dorsal da vida dos que expressam
algum tipo de fé. Em razão de tal centralidade, elencamos algumas
características da forma do Homo religiosus:

Somente o ser humano demonstra comportamento religioso
(o ser humano como Homo religiosus): somente o homem e
a mulher, dentre as várias formas de vida existentes, exibem
comportamento religioso. Todas as culturas pesquisadas e registradas
pelos antropólogos parecem demonstrar algum tipo de sentimento
religioso, embora diferentes em sua expressão cultural da
religião tradicional da cultura do Ocidente.

Religião é a resposta dada às questões de caráter último do
Homo religiosus: um importante aspecto, de caráter distintivo,
do ser humano é que ele é um sujeito autoconsciente. Nunca o
homem é simplesmente uma peça de seu ambiente, mas ele tem
condições de destacar-se e até mesmo contraditar seu ambiente.
A religião é para esse ser consciente a resposta dada às questões
últimas, tais como: Qual o significado de minha existência? O
que fazer de minha vida? Por que estou aqui? Em suma, a religião
oferece respostas às questões de origem e finalidade do ser humano
e do meio em que ele vive. Nesse sentido, a religião pode
ser descrita como o significado último da existência humana.]

O Homo religiosus e o desejo do absoluto: a resposta religiosa
possui a qualidade do absoluto, tem caráter último. Tillich descreveu
a religião como uma atitude de preocupação última.17 Uma
resposta religiosa é absoluta ou última em dois sentidos: 1) ocupa
a prioridade mais elevada na hierarquia de preocupações que
constituem uma personalidade; 2) 

Vamos aprender também sobre apologética cristã para sabermos nos defender das heresias filosóficas;

Antropologia Para O Cristão

O que é antropologia?




Vamos ver a DEFINIÇÃO DE ANTROPOLOGIA


            A Antropologia é a ciência do homem. Esta, contudo, é uma definição ampla. Procuremos traçar uma linha à volta dela, para podermos apreender realmente o que versa a ciência. A palavra “antropologia” deriva de duas palavras gregas, anthropos, que quer dizer “homem”, e logos, que quer dizer “conhecimento ordenado”. Por conseguinte, a Antropologia é o conhecimento ordenado do homem. Na verdade, tudo o que se refere ao homem diz respeito ao antropólogo.

 

Vamos ver A UTILIDADE DA ANTROPOLOGIA



Vê-se a utilidade e a relevância da Antropologia na busca geral de um conhecimento mais profundo da natureza humana e de seu comportamento pelo rápido desenvolvimento que ela teve como disciplina acadêmica.


Além disso, tanto os métodos quanto os conceitos da Antropologia têm causado um impacto visível nas ciências naturais e físicas, nas ciências sociais, nos negócios e no Governo. Termos como “cultura primitiva”, “relatividade cultural”, “método comparativo”, e “choque de cultura” não são mais de propriedade especial dos antropólogos.


A expansão dos programas de saúde pública a todas as partes do mundo teve efeito semelhante de estimular uma colaboração estreita entre a Antropologia e a prática da Medicina. 

A Antropologia Cultural é agora amplamente aceita e é considerada indispensável para o treinamento de profissionais de saúde pública; foi reconhecida ultimamente pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos como ciência básica, relacionada com a Medicina. 

Mudar os métodos de uma sociedade conseguir alimentos, modificar seus hábitos alimentares, suas práticas de saneamento e o tamanho de sua família ideal não são projetos que podem ser levados a efeito com facilidade, mesmo para finalidades tão elevadas como maior longevidade, melhor saúde e menos sofrimento físico. Tampouco se conseguem estas mudanças facilmente. A Antropologia apresenta sugestões do porquê de tudo isso.


Mas a Antropologia tem outras finalidades e funções e causa outros prazeres além de fornecer orientação àqueles que iriam transformar o mundo. 


Basicamente, sua finalidade é explorar a natureza do homem, como criatura que está em evolução, criatura presa a uma cultura, vivendo em sociedades organizadas – cada individuo diferente do outro, mas semelhante sob muitos aspectos. A Antropologia nos diz quais são os limites conhecidos da experiência humana até o momento e qual é o denominador comum do ser humano – o que é compartilhado por toda a humanidade


Vamos ver AS QUALIDADES DISTINTIVAS DA ANTROPOLOGIA
 

A humanidade é uma parte da natureza – do universo com todos os seus fenômenos. O estudo da humanidade, chamado Antropologia (Gr. Anthropos, homem + logia, estudo), quando seguido de acordo com os princípios e métodos científicos, é conseqüentemente uma ciência natural. Um de seus ramos trata da origem evolutiva, da estrutura física e dos processos fisiológicos da humanidade. 


Este ramo é tradicionalmente conhecido como Antropologia física, ou às vezes como Biologia Humana. Mas a Antropologia abrange muito mais do que apenas o estudo da história natural da natureza física do homem, porque o ser humano é também um animal que produz cultura. Por isso, a Antropologia é a ciência da humanidade e da cultura. Como tal é uma ciência superior social e comportamental, e mais, na sua relação com as artes e no empenho do antropólogo de sentir e comunicar o modo de viver total de povos específicos, é também uma disciplina humanística.


QUAL A IMPORTÂNCIA DA MISSIOLOGIA PARA O CRISTÃO.

  Quando se fala de missões em boa parte das igrejas evangélicas hoje, a tendência é um desconhecimento quase que geral. Isso acontece devi...