Filosofia Cristâ
Vamos estudar um pouco sobre filosofia
Religião é nossa consciência da responsabilidade moral:
Immanuel Kant defendeu a ideia de que
a religião está arraigada
na consciência de nossa
responsabilidade moral. Durante nossa
vida terrena, somos repetidamente
confrontados com o “deves”
misterioso, o imperativo categórico
que nos ordena a fazer
aquilo que é moralmente correto ou
justificável.11 O ego procura
desculpar-se e escapar da tirania
desse amo tão severo, mas
nunca é bem-sucedido na tentativa de
silenciar essa voz acusadora.
A religião é o resultado do
reconhecimento dessa autoridade por
parte do ser humano.
• A religião está relacionada com
nosso caráter emocional:
a condição religiosa se dá porque o
ser humano é capaz de
compreender que o Universo é grande
diante de poderes que são
imensamente maiores que os seus
próprios. O relacionamento
entre a humanidade e a natureza é
recíproco; em sua imaginação
simplista, o ser humano supõe que este
mundo fantástico está
cheio de poderes amigos e hostis.12
• Religião é o sentimento humano
com relação às coisas de caráter
último: há ainda afirmações
que identificam a religião como
o modo de a humanidade expressar seus
sentimentos sobre coisas
de caráter último. Friedrich
Schleiermacher, teólogo alemão do
início do século XIX, deixou-nos uma
nota de grande influência
quando conceituou religião como “um
sentimento de dependência
absoluta”
Religião é
consciência do transcendental: para entender o significado
da frase, é bom definirmos os termos,
pois transcendente
pode significar duas coisas:
1. Diz-se que algo é transcendente se
vai além, ou se é algo mais,
do que a consciência imediata de
alguém.15
2. Algo é transcendente no sentido
religioso quando é recebido
pelo indivíduo como possuindo um
caráter último. No dizer de
Paul Tillich, é aquilo que toca a
pessoa incondicionalmente e
que não se pode controlar.
A experiência religiosa, como expressão mais radical do ser humano
diante da realidade de sua existência,
é estruturante. Em outras palavras,
a experiência religiosa é a espinha
dorsal da vida dos que expressam
algum tipo de fé. Em razão de tal
centralidade, elencamos algumas
características da forma do Homo
religiosus:
• Somente o ser humano demonstra
comportamento religioso
(o ser humano como Homo
religiosus): somente
o homem e
a mulher, dentre as várias formas de
vida existentes, exibem
comportamento religioso. Todas as
culturas pesquisadas e registradas
pelos antropólogos parecem demonstrar
algum tipo de sentimento
religioso, embora diferentes em sua
expressão cultural da
religião tradicional da cultura do
Ocidente.
• Religião é a resposta dada às
questões de caráter último do
Homo religiosus: um importante
aspecto, de caráter distintivo,
do ser humano é que ele é um sujeito
autoconsciente. Nunca o
homem é simplesmente uma peça de seu
ambiente, mas ele tem
condições de destacar-se e até mesmo
contraditar seu ambiente.
A religião é para esse ser consciente
a resposta dada às questões
últimas, tais como: Qual o significado
de minha existência? O
que fazer de minha vida? Por que estou
aqui? Em suma, a religião
oferece respostas às questões de
origem e finalidade do ser humano
e do meio em que ele vive. Nesse
sentido, a religião pode
ser descrita como o significado último
da existência humana.]
• O Homo religiosus e o
desejo do absoluto: a resposta religiosa
possui a qualidade do absoluto, tem
caráter último. Tillich descreveu
a religião como uma atitude de
preocupação última.17 Uma
resposta religiosa é absoluta ou
última em dois sentidos: 1) ocupa
a prioridade mais elevada na
hierarquia de preocupações que
constituem uma
personalidade; 2) Vamos aprender também sobre apologética cristã para sabermos nos defender das heresias filosóficas;
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